MvP Alfa ~ Marcus e Sasha Embeth Pieterse

Meus olhos rubros se perdiam nas estrelas. Apesar de poucas estrelas, o céu estava bonito. A lua brilhava, perfeitamente. E o som das árvores, das folhas mexendo ao modo que o vento passava. Estava caminhando, somente ao som das árvores - meus passos eram silenciosos, igualmente aos da Sasha. O toque de recolher já tinha sido há alguns minutos - ou há uma hora, não sabia ao certo quanto tempo passava com a Sasha. Somente me vinha no pensamento: Quando vou ver aquelas mulheres gorduchas de novo? E o pior, elas tem asas. Sabia que elas procuravam por semideuses como nós - infratores -, porque já fui procurado uma vez... em geral eu não conseguia dormir no acampamento.

Meu casaco negro envolvia o frio, e nada acontecia comigo. Somente um vento... que ainda me dava frio. Como? Não sei de mais nada, nada é normal no mundo de um meio-sangue. As corujas e seus olhos esbugalhados, procurando uma presa no seu período noturno. Eu estava querendo algo, sabia disso. Desde minha vida normal em New Orleans, eu não tinha uma verdadeira aventura. Olhei para Sasha.

▬ Vamos cumprir, né?

Sorri para ela, lembrando que treinaríamos muito. Era para treinar nossas habilidades. Como sempre, eu estava com minha armadura. Peitoral e Elmo, e ainda uma espada na bainha. Sorria de vezs em quando, conseguira arranjar uma garota que poderia me suportar, pelo menos nos treinos. Seria um tanto legal, treinar com uma garota. Desenvolver as habilidades com outra pessoa para ajudá-lo, é sempre bom. Paramos na arena, onde marcamos anteriormente treinar. Logo, tomei um susto. Olhei para o alto, onde se via a lua cheia. A mesma estava cortada, por uma coruja das torres. Ela estava com um rato no bico.

▬ Se prepare.

Brandi a arma em medo, teríamos um grande desafio.

Utilizados:

Andava por ai em busca de um desafio com um garoto, e para minha sorte, estava de noite, parte de todo o dia que eu mais adorava. Procurávamos um desafio na Arena, e encontramos um desafio penoso. Uma coruja das torres, era linda com a luz da lua, e era uma beleza exatamente fatal. Como tínhamos marcado de ir a Arena a noite, eu estava preparada com a minha Espada na bainha, meu cajado bem preso nas costas, o elmo tinha acabado de colocar, fazendo com que uma franja de meus longos cabelos loiros com mexas roxas caísse sobre o olho direito, escondendo uma de suas cores que era intrigante, tinha duas cores em meus olhos, verde da cor do mar, e roxo, era absurdamente intrigante, e ao mesmo tempo belo. E meu peitoral, que estava perfeitamente ajustada no corpo, eu percebi que o meu parceiro estava com medo, afinal estava de noite, e tinha uma coruja das torres ali, realmente assustaria qualquer um, menos a mim que estava acostumada com a noite. Toquei em seu ombro com a mão esquerda e a direita estava no cabo da Espada, e disse com um sorriso que tentava transmitir confiança e coragem:
- Não precisa ter medo, teremos sorte nesse desafio.

Olhei para as Harpias e suspirei fechando os olhos:
- São tão ingênuas, acham que vão nos matar, pois será nós dois a matar vocês.
Rezava para que fosse assim...
Vi Marcus correr e começar a atacar as harpias sozinhas, o que poderia causar uma boa vantagem para nós... Ou para elas. Senti um vento frio passar pelas costas e me arrepiar, sendo de noite, estava ótimo, hora perfeita para se topar com três Harpias, mas não era hora para pensar no pior.
Afastei a perna esquerda em dois passos da direita, tento uma boa firmeza para aguentar impactos caso as harpias avance, puxo minha Espada com a mão direita e com a esquerda uso o poder "Lampejo I", concentrava uma boa quantidade de energia na palma da mão esquerda, era magnífica a forma que a energia dançava naquela esfera, e ainda mantendo a esfera na mão, corro na mesma proporção que o Marcus, e atiro na Harpia 3, mirando e torcendo para que acertasse a cabeça, salto e com a espada faço um corte na diagonal visando decepar sua cabeça. Recuo com 4 saltos medianos do meio da luta e uso novamente o "Lampejo I" dessa vez na Harpia 2, que no caso seria a Harpia do meio e começava a me movimentar pela Arena, procurando uma brecha para pegar a Harpia 1 desprevenida. Caso não conseguisse, recuaria dali com a espada na frente, pronta para contra atacar.