MvP [Alfa] - Marcus

por **Hades** Seg 25 Jun 2012 - 16:50

Era noite. Nuvens corriam no céu estrelado, como pequenas bolinhas de algodão encima de um carpete negro e liso, empurradas pelo vento frio.

Marcus entra na arena. Ela era redonda e grande, com 20metros de raio. Colunas de mármore branco estavam dispostas pelo lugar, e o chão era de terra batida e sem telhado. Do outro lado da arena algo reflete o brilho da lua e das tochas presas às colunas... Parecia uma forma indistinta, coberta por uma capa verde, segurando um bastão semelhante a um tridente, mas com apenas duas pontas e sem lâmina...

silêncio...

por **Marcus** Seg 25 Jun 2012 - 17:17

O que é isso?

Nossa. Esperei até que dúzias dos filhos de Hermes dormissem, para então planejar minha tão esperada fuga. Obviamente, estudei alguns dos horários. Principalmente os de retirada de chalé, chamada para jantar. Bem, eu era um pouco inteligente. Mas acho que os filhos de Hermes eram pau para toda obra, no fim eu seria apenas mais um excluído no acampamento. Eu não queria fazer nenhum ruído, mas não aguentei ao ver o metal da gaita reluzindo. Era assim a minha vida monótona. Ver filhos de Ares fazendo indefinidos de otários, enfiando suas cabeças em privadas; Campistas de Apolo e Atena brigando; e os filhos de Hermes discutindo - acredite, não é uma boa coisa. Enquanto tocava uma suave melodia com a gaita, sentia a espada curta passando pela minha perna, embainhada. Eu estava de peitoral e com elmo, com um penacho azul - eu me sentia bem assim, coloque ênfase no bem. No meu bolso, estava ataduras que havia comprado há pouco. Pensamentos invadiam minha mente e alguns negativos migravam para a mesma. Era estranho, mas eu era mesmo estranho. Aprendi isso com as habilidades que estou adquirindo. Sabia que teria encrenca hoje, eu tinha talento natural para isso - o meu maior dom, para ser sincero.

Enquanto passava pelas árvores, todas iguais, ou não. Não sabia o que realmente via, porque não enxergava bem os detalhes pela dislexia e poderia muito bem ser alvo de uma peça que o DDA* havia me pregado. Ao menos tinha a opção de olhar para a noite estrelada, as nuvens passando livremente. Se eu fosse uma delas, seria legal. Deixar a vida te levar, como se nada preocupasse. Ok, eu estou no mundo da lua. Quando realmente voltei à mim, estava na arena. Ela era circular e praticamente, muito grande. Parecia mais construções gregas, com aquelas colunas antiquadas. Mas a arena estava com as colunas de mármore branco bem limpas e cuidadas, parecia uma verdadeira arena grega situada em algum lugar dos Estados Unidos da América. Depois de um tempo, olhando apenas para o brilho da lua que caía em um dos lados da arena - que era livre para o céu, ainda não sei como não chovia naquele local - vi algo... errado. De princípio, queixei-me do DDA e sobre meus outros problemas. Mas depois era sério. Meu coração quase deu um pulo para fora, tinha uma capa verde que combinava com seu... bidente. Sim, era um bidente. Em algum lugar da minha caixola, encontrei que somente o diabo usava Bidente - ou quem sabe Hades, não é o diabo para os gregos? - e se fosse realmente o que pensava, estaria totalmente encrencado. Quis dar um passo para trás, mas minha perna não se moveu. Os pelos da minha nuca euriçaram e franzi a testa.

▬ O-oi? ▬ minha voz saiu tão fraca e insegura, que tive vontade de sair dali. Mas como sempre, não consegui sair da encrenca sem punição.

Equips:

por **Hades** Seg 25 Jun 2012 - 17:26

Depois de muita enrolação inútil, vamos ao que importa.

O garoto fala E nada responde, obviamente.

Mas o bidente de move... Ou é manuseado, que seja. A arma sobe e desce no ar, e sua extremidade de baixo se choca contra o chão. O barulho é alto e claro, e percorre a arena como uma lufada de vento frio. Marcus sente os seus cabelos esvoaçando com o som que pareceu fazer o próprio ar vibrar e esfriar.

Então, as colunas tremeram e caíram, todas na direção do garoto... Havia uma coluna a cada 7 metros, todas com 4 metros de altura... 4 delas podendo alcançar o Marcus.

por **Marcus** Seg 25 Jun 2012 - 17:52

Droga, o invisível me ataca!

Eu poderia dizer que ganhei respostas e que aquela pessoa era meu novo amigo Bob. Mas não tinha nada a ver com isso. Nem fui respondido. Rejeitado por nada, incrível. Até isso era estranho em mim, que droga. Ao ver o Bidente se mover, me assustei. Pesadamente, a extremidade de baixo bateu ao chão, liberando uma colina de vento que me alcançara em poucos segundos. O vento frio veio como um punhal, e me acertou de cheio, pois vibrei, ficando totalmente arrepiado. Nem precisei perguntar a mim para saber que estava encrencado. Vi as colunas tremerem, o barulho que a batida fizera ainda ecoava nos meus ouvidos. Sorri, apesar de ser um péssimo momento. Mas quando percebi, eu era o centro das atenções. As colunas formavam um quadrado em volta de Marcus e as que vinham na sua direção, eram 4. Droga, logo hoje irei morrer, pensei. Elas viriam me deixando sem opção, e a única que me veio a mente, foi desembainhar minha espada. Gritei em um susto, era hoje que morreria. Olhei para os lados, analisando a minha mente. O tempo passava devagar, mas era apenas impressão.

Não... não poderia ser. 7 ou 8 metros? Não tinha a certeza, mas ao julgar pelo tamanho das colunas, elas deveriam ter mais que 3 metros. Conseguiam fácil três de mim, um garoto franzino de apenas 12 anos. Provavelmente, antes de me alcançarem, bateriam em si mesmas, o que daria mais tempo para fugir. Não sei se meus cálculos estavam certos, mas tinha que arriscar. Ou era isso, ou era morrer. Não hesitei em me mexer, pois já rolava e empunhava a espada para embainhá-la. Então segurava a bainha como se fosse desferir um golpe, mas usava como apoio. Depois de rolar, concentrava-se no pulo e assim se jogava, tentando passar longe de todas as colunas. Não seria fácil, porém eu era um semideus - me disseram uma vez, quem sabe o truque daria certo. Enquanto chegava o chão, já se preparava para rolar mais uma vez, e então desembainhar a espada. De algum modo, sabia manejar a espada. Ou foram os treinos de esgrimas, ou não tinha ideia. Fiz uma base defensiva, caso algo me tirasse a atenção de defesa. E assim, suspirei, me levantando.

Equips:

por **Hades** Seg 25 Jun 2012 - 18:05

Sem posts grandes e sem utilidade...
Sem misturar narração em 3ª e 1ª pessoa...
E mal entendi seu movimento. rolou pra onde? queria se afastar de todas as colunas, sendo que estavam te cercando? Bah.

O garoto consegue rolar por entre duas colunas que tombavam em sua direção. elas se chocam acima de sua cabeça, e tombam no lugar em que ele estivera a segundos antes. Marcus se levanta e suspira.

Todas as colunas da arena estavam tombadas... algumas ainda rolavam no chão, outras racharam e se dividiram em duas...

Mas, no fim da arena, o dono do bidente nem sequer se mexeu. A arma se ergueu novamente no ar, e desceu contra o chão... Desta vez a lufada de vento veio por baixo, expandindo-se a partir do chão tocado pelo bastão e serpeando por entre as colunas, levantando poeira, poeira eta que e movia como centenas de cobras amarronzadas e sibilantes...

por **Marcus** Seg 25 Jun 2012 - 20:42

OFF: Me desculpe pelos erros, prometo melhorar.

Não se mantenha calado!

▬ Vai ficar aí calado, senhor não-me-toque? ▬ falei enquanto olhava para ele, tentando achar respostas. Mas ele era imóvel, e provavelmente, não era nada. Ergui a espada ▬ Já que quer...

Tomei um susto quando vi o Bidente se mover novamente. Que diabos era aquilo? Só poderia ser outra peça do DDA. Mas quando tocou o chão, parecia ser bem real. O vento veio novamente, o que me deixou indiferente. É agora. Corri na direção do corpo que via a minha frente, tomando cuidado com o Bidente. A espada estava em minha mão e caso o Bidente vinhesse em minha direção, tentaria assim mover a espada e colocar a parte chata da mesma para desviar o golpe. Ainda continuaria seguindo na direção do monstro. Se/quando chegasse, desferiria um golpe horizontal, tentando cortar o alvo ao meio.

Equips:

por **Hades** Qui 28 Jun 2012 - 22:17

Marcus corre na direção do carinha, ignorando os efeitos de sua ultima batida do bidente...
Então, o garoto nem bem correra 2 metros, tem seu pé direito segurado por algo, e cai tropeçando entre as colunas tombadas.

Antes que pudesse se recuperar da queda a poeira, que ainda se contorcia e girava como serpentes, emitindo um silvo constante e irritante, se enrolava em seu corpo, e ele sentia pequenos — mas abundantes — cortes cobrindo-lhe os braços perna e rosto.

???: ???

Marcus: 95/100

por **Marcus** Qui 28 Jun 2012 - 22:30

Meus deuses, oque é isso?

O pequeno instinto que me vinha a mente, somente me avisava de uma coisa: Estou em perigo. O Déficit de Atenção entrou em ação, me mantendo totalmente louco, pois não me mantinha quieto, somente me remexendo, tentando encontrar algo a fazer. Além de não ter uma ótima ideia, tentei pular para o lado, para entao rolar com o que diabos estivesse me atacando. Era horrível a situação de está preso, principalmente quando não sabia o que era. A névoa bruxuleante me agarraria novamente, eu sabia disso, mas tinha que fugir. Tentei cortar a névoa com a espada, se estivesse com disponibilidade de usá-la - já que era difícil preso - porém não deixaria que a mesma me domasse.

— Sai de mim, deabo! — gritei, a insegurança fugia de mim como se o amanhã não fosse a coisa que me esperasse. O amanhã poderia deixar de existir para mim, eu poderia morrer.

Em últimos atos, tentei me mover novamente. Levantar, relutante, contra o que me segurava. Tentei pensar em algo que pudesse fazer aquilo. Kraken? Era muito grande. Telquines? Não tinham tal proporção. Harpias? Não, elas eram bem idiotas. Benevolentes? Quem sabe, não conseguia pensar em muita coisa, o medo horrível me fazia de uma criançinha - mas era, apenas tinha 12 anos.

Equips:

por **Hades** Sex 29 Jun 2012 - 11:16

Marcus consegue se livrar das serpentinas de poeira rodopiante, levantando-se sem muita dificuldade, e então tentar cortá-la, mas sua lâmina de bronze apenas as atravessa...
Mas, enquanto o semideus pensa no que poderia ser seu inimigo, as várias serpentes de poeira parecem perder a força, rodopiando mais lentamente, e então e desfazem, endo arrastadas pela briza noturna de volta à sua inanidade no chão da arena.

Do outro lado o bidente continua parado, e seu portador oculto pelas sombras.

???: ???

Marcus: 94/100

por **Marcus** Sáb 30 Jun 2012 - 5:40

Desgraçado...

Ele estava apenas parado. Poderia ser a minha chance de atacar, mas o que me importava? Muito menos sabia o que era. Aproximei do ser sombrio que me esperava na outra ponta. Seu majestral bidente poderia me fazer a pó provavelmente, por isso, não deixei a espada oscilar de tanto cerrar os punhos. Tentava chegar perto e se chegasse, consequetemente como um trovão, faria barulho.

▬ Conta logo o que tu é manolo ▬ disse, tentando passar segurança ▬, aí a gente vai poder brincar ao seu modo.

Sorri, era mesmo estranho conversar com algo inanimado. Mas eu era acostumado com isso. Deixei minha espada em guarda e aguardei.

Equips:

por **Hades** Sáb 30 Jun 2012 - 12:25

Marcus fala, e surpreendentemente o inimigo decide se revelar.
Do outro lado da arena um sapo grande e estranho segurava o bidente. Ele olha para o semideus e estala a lingua, em um gesto de desaprovação... ou seria o contrário?

Spoiler:

O sapo observa o garoto e sorrí, e então solta uma baforada de fumaça de seu cachimbo.

apo do Capeta: 100%

Marcus: 94/100

por **Marcus** Sáb 30 Jun 2012 - 22:08

Desgraçado...

Nossa. De repente o que eu falei, gerou alguma reação em meu inimigo invisível. De repente, meu olhar se voltou para o outro lado da arena, onde um sapo rubro e grande segurava o tridente. O mesmo era estranho, não era um sapo normal - principalmente pelo tamanho e pelo seu grande Bidente. Quando ele sorriu, fiquei atônito.

— Ga-Gamaken? — perguntei, mesmo não sabendo de onde vinhera o nome.

Agora que ele lançava a baforada de fumaça, pensei em sair dela. Ele não poderia ser meu inimigo, mas se me mantesse numa nuvem de fumaça, mas era o mesmo que pedi para ficar cego. Girei o meu corpo e comecei a correr para longe do mesmo. Enquanto isso, brandia a espada para o grande sapo, com medo.

— O-oi?!

Fiquei com medo que o mesmo pulasse em cima de mim, e por isso me preparei. Se ele pulasse, tentaria esquivar rolando ou correndo, não sabia muito bem o que fazia.

Equips:

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